MARCAS DE ORALIDADE COMO ELEMENTOS ESTÉTICO E VEROSSÍMIL NOS CONTOS MILAGRE CHUÉ E CASA DE LOUCOS, DE JOÃO ANTÔNIO
Resumo
Este artigo tem como propósito, analisar, em vias literárias, marcas de oralidade nos contos de João Antônio e suas contribuições para desvendarmos os sentidos implícitos ao texto. A pesquisa justifica-se nos estudos da área de letras e cultura por acalorar discussões sobre formas breves da literatura e a oralidade como elemento transversal entre o real e o ficcional. Para isso, delimitamos nosso corpus de análise em dois contos Milagre Chué e Casa de Loucos, de João Antônio. Dessa forma, teremos como objetivo principal perceber o movimento estético em contos permeados por traços culturais, sobretudo, manifestos por meio da presença da oralidade no texto escrito. Para atender às expectativas de pesquisa, utilizaremos referências bibliográficas buscando em autores que tratam de forma relevante os conceitos de verossimilhança como Aristóteles (2007) Genette (1972) e de estudos discursivos e textuais, com Bakhtin (2013), Volóchinov (2017), Koch e Elias (2017), que enformam os subsídios para construção de nossa base teórica. A organização das informações que serão manifestas por meio de um artigo científico ocorrerá, inicialmente, com a explicação do conceito de verossimilhança. Em seguida, trataremos das marcas da oralidade como estética literária em Casa de Loucos. Por fim, analisaremos o conto Milagre Chué.
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